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RESISTENCIA INTERNATIONAL

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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

CULT 29 - POESIA

Fala Galera,
Como a última semana foi marcada por milhares de denúncias de corrupção, estes poemas nunca estiveram tão na moda. Os Escrevi em 2005!
Marcelo Smith

Comentem!


“Ratazanário”
Vivendo no meio de ratazanas,
Aprendi a Sobreviver.
Aprendi a defender-mer.
Aprendi a querer a liberdade da mente.
Vivendo no meio da peste,
Fortaleci a minha alma.
A filosofia de mundo melhor.
Vivendo ao redor de bichos, bestaferas,
Desejei um mundo saudável, limpo, verdadeiro.
Não contaminei-me com a podridão do consumo,
Com o vírus da humilhação e do esmagamento de gente.
Depois da tempestade vem sempre a bonança !
Creio com firmeza!
Grandes ratos simulados,
Produto final de mentes apodrecidas.
Miragem da verdade.
Simulação de vidas mentirosas e pequenas.
Produção em massa de frustações.
Realidade não-realidade de tristezas transitórias.
Estamos diante do caos anunciado.
Venceremos um dia, fato consumado.
Morrerão os ratos.
Nascendo corpos limpos.
Vivendo em liberdade.
Vencendo os limites de um local apodrecido.
Destruído pela insanidade de animais roedores e pequenos.
Após a escuridão a luz e a pureza dos conceitos estarão presentes.
Desaparecerão todos os roedores de vidas, imundos que rastejam sobre a terra.
Permanecerão a igualdade e a fraternidade dos homens.
Acabarão as prisões / maternidades da pequenez conceitual .
Viva o futuro !
Deus te abençoe!
E o Diabo que te Carregue...



“ A Expressão dos olhos fulminantes”

Encarei você e vi toda a frieza de uma sociedade.
Senti no meu corpo o furor da sua violência.
Experimentei minha cólera mais profunda.
Desejei te eliminar.
Percebi que a sua eliminação, era a minha própria eliminação.
És fruto da nossa culpa.
Do que não combatemos.
Do não olhar para o ser ao lado como irmão.
Do não fazer para resolver o lado sujo da vida.
Tu és mais um de milhões.
Somos todos iguais ao final de tudo.
Precisamos resistir e o que fazemos é destruirmos uns aos outros.
Alimentamos vícios de uma convivência de competições insanas,
De luxo desejado, invejado.
Do nosso egoísmo mais profundo.
Precisamos reverter a sociedade de consumo viciosa, processadora de todos.
Tendo como resultado o bagaço, eu e você.
A cegueira geral que não percebe que tudo está por acabar.
O olhar fulminante que mata no primeiro contato.

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