“Alguém para amar”
Normalmente, na semana do aniversário (comemorei 39 anos no dia 04 de abril), paramos e fazemos várias reflexões sobre as nossas vidas. Aliás, eu tenho feito isso bastante nos últimos tempos. Há tantas coisas acontecendo no mundo, que acredito que, se eu fosse colocar todas as minhas preocupações no papel, escreveria um livro de 500 páginas.
Ligamos no noticiário da TV ou do rádio e só recebemos noticias de violência, doenças, guerras, fome, etc. Absurdo, estamos no século XXI, mas com as mesmas mazelas da idade média.
Refletindo, penso que tudo tem a ver com o ser humano e a sua característica impregnada no seu âmago desde o dia que Deus o colocou aqui na Terra: o instinto animal. Avançamos muito em todos os campos, das artes, da ciência, do pensamento, da saúde, das leis, mas não conseguimos extirpar totalmente o desgraçado sentimento selvagem que carregamos no nosso DNA. Pior, muitas vezes atribuímos a um castigo de Deus os nossos revezes e os nossos problemas. SOMOS OS ÚNICOS CULPADOS!
Como resolver isso, não sei. Sou um selvagem também. A única diferença é que tento desesperadamente mudar este gene ruim que carregamos, refletindo, atuando na vida prática, exercendo a mais desesperada tentativa de amar ao próximo, mesmo que este seja alguém desconhecido que acabei de cruzar no metrô ou no ônibus. Tento ainda convencer os que são meus próximos a fazer o mesmo. Ainda sou um sonhador, daqueles que acredita numa transformação total para os próximos tempos. Precisamos modificar tudo e arrancar a pior doença das nossas existências.
Foi ouvindo Fred Mercury e o maravilhoso Queen, com “Somebody to love”, que este texto surgiu forte. Confesso que terminei de escrever muito emocionado, pois espero que eu consiga transformar muitas vidas nos meus próximos 39, 40, quem sabe quantos anos. Sou bastante otimista. Se eu conseguir transformar somente a minha vida, posso deixar o planeta com a minha consciência tranquila.
Prestem atenção na letra. Se não souberem inglês, procurem a tradução, pois vale muito a pena. Sinceramente, esta obra de arte consegue resumir o que de fato temos que fazer, dia a dia, para mudar tudo.
Marcelo Smith.
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Um comentário:
Nem sempre a vida é como esperamos, tenho mais medo dos vivos do que dos mortes. alguns sofrem em silêncio sua próprio solidão e outros descontram em pessoas que nem conhecem. Precisamos entender que a vida do próximo pode ser tão importância quanto a nossa.
Ë triste saber que podemos acordar e não sabemos se vamos voltar.
Espero que esse dias de escuridão e discordia entre os homens acabe.
Precisamos orar e ter luz no coração e paz na mente.
Bjs Ma
Adorei o post.
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