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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

CULT 146 - ETERNO E ÚNICO!

Juntos somos um só e sempre será assim”

Eu me apaixonei pela primeira vez ainda muito menino. Eu tinha de quatro para cinco anos e ela era uma branquinha de cabelos castanhos claros e se chamava Patrícia. Era a netinha querida de uma adorável senhora que morava no apartamento em frente ao que morávamos, ainda no Bairro de Bonsucesso, zona norte do Rio de Janeiro. Como toda paixão inocente, eu contava os dias para ver a menininha, porque, às vezes, passavam semanas sem que ela visitasse a avó. Quando ela chegava junto com sua mãe, que era tão bonita quanto a menina, eu não podia conter a minha alegria, mas como todo garoto bobo, escondia esta alegria para que meus pais não percebessem. Por que temos esta tendência de esconder os nossos sentimentos puros?

Mudei de bairro e nunca mais ouvi falar da Patricia, nem da adorável senhora. A memória disso tudo apagou-se por completo até hoje cedo (19/02/2013 às 07:00 da manhã), quando ouvi uma linda música patrocinada pela Kiss FM indo para o trabalho. Era a música “I’m still haven’t found what I’m looking for (eu Ainda Não Encontrei o Que Estou Procurando)”, do SEMPRE SENSACIONAL U2.

A minha memória imediatamente me remeteu para aquela menininha, ano de 1976, e eu nem sei porque. Ouvi a música praticamente em silêncio e as cenas desta paixonite de moleque passaram na minha mente numa fração de segundos, fazendo-me questionar a minha própria vida “Será que eu já encontrei o que estou procurando? Marcelo, esta música não fala de amor! Porque foi lembrar justamente da Patricia?”. Fiquei em catarse por meros 60 segundos, e só a situação e a atenção na direção me mantiveram ligado. Foi quando, num lampejo, olhei para o meu lado no carro e vi a cena mais linda da minha vida: a minha querida Simone estava ali, do meu lado, falando alguma coisa comigo com um dos sorrisos mais lindos de toda existência humana. Hoje, ela estava deslumbrantemente linda de morrer, na verdade, quase todos os dias está assim. Enfim, com esta cena, com o perfume suave que sempre utiliza, entendi o motivo da viagem até 76. De fato, encontrei o que procurava. Na verdade, foram 22 anos de procura, acidentes, tragédias sentimentais até que, em 1998, meados de agosto, veio forte na minha vida e, a partir daí, são quase 15 anos de alegrias, briguinhas de vez em quando, mas um amor tão grande que quando paro para pensar fico sem entender como posso amar uma mulher tanto assim.

A música não fala de amor entre um homem e uma mulher, mas fala de uma coisa tão sagrada, que está além das capacidades humanas de entendimento, tal qual é o meu amor pela Simone. Talvez eu nunca vá entender o que sinto e o que vou sentir para o resto da minha vida no Universo, a única coisa que eu posso dizer é que todos os dias, todas as horas, de 1976 a 1998, lutei, sofri, chorei e até sorri por você. De 1998 a 2013 experimento um longo tempo de paz e felicidade ao seu lado e tenho um ENORME MEDO de me perder de você, seja por um segundo, um milésimo de segundo, mais ainda, pela menor partícula de tempo contável no Universo.

O mais maravilhoso disso tudo é que sei que no seu jeitinho ainda tímido daquela garota linda de blusa e olhos verdes que me apaixonei no famoso agosto de 15 anos atrás (agora com quase 35 anos), sou AMPLAMENTE correspondido com a mesma dedicação e grandioso amor de sempre.

Sem dúvidas, a menininha Patrícia, que só lembro a cor dos cabelos, minha primeira e inocente paixão, foi seu primeiro sinal na minha vida. Agora também entendi porque a memória da Patrícia: ela tinha os cabelos exatamente iguais aos seus! Te amei ali, com 4 anos, para nunca mais deixar te sentir tudo que sinto por você. Deste tempo em diante entrei numa guerra que parecia sem fim buscando você, até que, 22 anos mais tarde, você apareceu forte, mas suavemente entrou na minha vida, curando-a, purificando-a e transformando-a eternamente. Juntos somos um só e sempre será assim.

Não estamos comemorando nada, nem uma data especial. Esta foi apenas uma maneira especial de te dizer: TE AMO, TE ADORO, PRECISO MUITO (ETERNAMENTE) DE VOCÊ!

Marcelo Pereira



Um comentário:

Kêco Geronimo disse...

Só me resta dizer diante dessa música(mais uma prece do que simples melodia pop) e esse texto:
PARABÉNS, IRMÃO! Pela família, pela capacidade de externar sentimentos e por ser esse puta bom caráter que você é!
Abs.