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RESISTENCIA INTERNATIONAL

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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

CULT 207 - CARTA

“O Consolador”

Eu não deixaria passar em branco tal data... Esquecer o dia 30 de julho nesta vida jamais. Desde 2009, a marca está lá e não vai sair nunca. É muita saudade para esquecer tudo. O lado bom é que a cada dia que passa vou aceitando que o seu lugar não era aqui. Pessoas iguais a você não deveriam nem nascer nesta Terra, mas tenho certeza de que nascem com a única missão de amenizar os nossos sofrimentos.

Sim, você veio para este planeta em missão especial. Do nascimento ao desencarne foram 58 anos de dedicação a esta causa. Você curou e foi curada das mazelas sentimentais da vida, você brigou por dias melhores para você e para todos que te procuraram buscando um momento de Luz. Muita gente não compreendeu isso, poucos te amaram de verdade, mas, com certeza, você não foi uma simples mulher, mãe, irmã, filha, e sim uma grandiosa representante da fraternidade que deveria existir sempre entre os homens.

Bem, o meu dia 30 de julho, após 5 anos da “Viagem”, não foi tão sofrido. Na realidade, não senti  a angústia da sua falta em nenhum momento, mas sim uma saudade gostosa, porque sei que um reencontro acontecerá de qualquer jeito. A nossa química é poderosa e as nossas almas foram unidas por um sentimento inquebrável. É verdade, ninguém sabe, mas nos falamos todos os dias. A linguagem do coração é mais forte do que a distância física. Nunca vamos nos separar.

Agradeço a Deus por você ter me ensinado a filosofia de vida que nos sustenta hoje. Sim, aos 7 anos, pelos seus braços, comecei a estudar a teoria máxima do amor. Cristo, consolador e bondoso, me mostra todos os dias que o Universo é muito maior do que um planeta pequeno de doenças, guerras, homens bestas feras, e que o amor verdadeiro NUNCA se quebra. Estaremos sempre juntos, unidos pela magma energia da fraternidade, única coisa verdadeira que unifica o sentimento dos mundos felizes, coisa que o nosso globo está longe de ter.

E para encerrar, deixo de presente uma das músicas que está diretamente ligada ao que sentimos um pelo outro. Ela fala de saudade, distância, mas com a grata certeza de que o reencontro é efetivo. Por outro lado, ela me leva ao Natal de 1984 - você fazendo as comidas para a grande festa, tomando a sua cervejinha, na flor da idade, sorrindo, brincando e amando todos nós. Voltar a este tempo é curar a dor física da separação forçada. Infelizmente, por vezes me lembro que sou um homem de carne, e, sendo assim, não consigo simplesmente não sentir uma pontinha de tristeza por nunca mais poder ter o que vivemos juntos.

Te amo para sempre, eternamente, e um dia vamos nos reencontrar sem reservas para enfatizar esta amizade tão forte e duradoura.

Seja feliz no mundo real minha querida amiga-irmã-mãe!

Do seu fiel discípulo e escudeiro,

Marcelo Pereira.



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