“INSÔNIA”
Os mais chegados sabem que sou bem “canhoto” politicamente falando. Não que eu ache a Albânia e a Coréia do Norte os melhores lugares do mundo para se viver, mas, desde muito cedo, tive o sonho de uma sociedade mais justa e igualitária.
Em 1989, comecei a minha “carreira” como eleitor e, desde então, nunca perdi uma eleição. Outro fato que me orgulho é que sempre tive certeza das minhas escolhas e nunca fui para cabine de votação para votar em branco ou nulo – para mim, uma destas escolhas soa como omissão.
Esta semana, lendo o caderno de política do Globo e analisando os pré-candidatos a presidente, senti um mal-estar danado. Neste ano, temos apenas três opções. Para ser sincero, fiquei até sem dormir de saber que só temos Dilma, Serra e Marina.
O jornal O Globo, como sempre fez, mesmo já tendo escolhido o seu candidato, sempre destaca a agenda de campanha de todos os que estão no pleito dia a dia, além de publicar as opiniões, discursos, planos de governo, etc.
Após esta indigesta leitura, concluí o seguinte:
Se eu for de Dilma, voto natural de acordo com o que sempre acreditei e apoiei, estarei escolhendo uma candidata que se afasta e muito do que sempre admirei no Lula e no PT, que é a simplicidade. Ela se perde nos dados econômicos e sociais. É aquele papo neo-economista sem conteúdo, que nem o mais inteligente dos brasileiros consegue decifrar. O pior de tudo é que, literalmente, a campanha desta senhora se resume a falar do que foi feito e do que vai continuar. Talvez seja uma péssima escolha.
Se eu for de Serra, pior ainda. Este candidato tem um problema sério com a centralização de opiniões, ou seja, só ele tem razão, só ele sabe fazer, só ele fez, blá, blá, blá... Bem, para conhecer o que o seu partido faz em São Paulo há mais de 14 nos é fácil, basta viajar nos trens do metrô da maior cidade do Brasil às 7h da manhã no trecho entre Itaquera e Praça da Sé que vocês aprenderão o que significa, em letras garrafais, TREM LOTADO, DOIS CORPOS NÃO OCUPAM O MESMO ESPAÇO – MAS, NESTE CASO, TEM QUE OCUPAR, ou seja, o transporte de qualidade que ele tanto anuncia é mentira. Este candidato ainda tem uma coisa pior: o partidinho dele, que se julga inovador, tem a mania de se coligar com o que chamo de OS DEMÔNIOS. Sim, pois vários, vários políticos desta famigerada agremiação têm, na defesa dos próprios interesses, a sua bandeira de luta democrática. Se vocês duvidam do que falo, entrem no site do partido e vejam as caras que se repetem nos parlamentos Brasil a fora, desde os tempos da ditadura. Este seria a minha pior escolha e, se existisse apenas esta opção, eu certamente preferiria votar no macaco Tião ou no Elefante Bruno.
Se eu for de Marina, bem, esta pode ser uma boa escolha. Minha preocupação é que o discurso dela é eco-chato demais. Quando ouço ou vejo as suas entrevistas, tenho a impressão de que ela vai fazer do país uma Floresta Amazônica, voltando o Brasil para a época do descobrimento. E outra, não aguento esta teoriazinha do caos, que o mundo acabará em fogo, sem ar e todo mundo morrendo de sede. Os eco-bobos que de bobos não têm nada, pois aproveitam disso para vender camisetas e bonés, safando assim uma grana, deixam uma dúzia de babacas assustados, enchendo o nosso saco toda hora: “reduz o tempo do banho, não lava o carro toda semana, não gasta papel, etc.”
É claro, temos que preservar os recursos naturais, porque senão vamos ter problemas no futuro, mas nada de caos e muito menos fim do mundo. Um outro detalhe interessante da Marina é que as suas aparições sempre são com aquela cara de peixe morto que mais parece um zumbi morto-vivo do que uma pessoa que quer ser presidente. Pô, custa colocar um batonzinho?
Atordoado, eu ainda não sei o que fazer, mas nulo nem em branco votarei. Como já estou sem dormir mesmo, não custa perguntar: e vocês, o que farão?
O que vocês acham? Comentem!!!
Em 1989, comecei a minha “carreira” como eleitor e, desde então, nunca perdi uma eleição. Outro fato que me orgulho é que sempre tive certeza das minhas escolhas e nunca fui para cabine de votação para votar em branco ou nulo – para mim, uma destas escolhas soa como omissão.
Esta semana, lendo o caderno de política do Globo e analisando os pré-candidatos a presidente, senti um mal-estar danado. Neste ano, temos apenas três opções. Para ser sincero, fiquei até sem dormir de saber que só temos Dilma, Serra e Marina.
O jornal O Globo, como sempre fez, mesmo já tendo escolhido o seu candidato, sempre destaca a agenda de campanha de todos os que estão no pleito dia a dia, além de publicar as opiniões, discursos, planos de governo, etc.
Após esta indigesta leitura, concluí o seguinte:
Se eu for de Dilma, voto natural de acordo com o que sempre acreditei e apoiei, estarei escolhendo uma candidata que se afasta e muito do que sempre admirei no Lula e no PT, que é a simplicidade. Ela se perde nos dados econômicos e sociais. É aquele papo neo-economista sem conteúdo, que nem o mais inteligente dos brasileiros consegue decifrar. O pior de tudo é que, literalmente, a campanha desta senhora se resume a falar do que foi feito e do que vai continuar. Talvez seja uma péssima escolha.
Se eu for de Serra, pior ainda. Este candidato tem um problema sério com a centralização de opiniões, ou seja, só ele tem razão, só ele sabe fazer, só ele fez, blá, blá, blá... Bem, para conhecer o que o seu partido faz em São Paulo há mais de 14 nos é fácil, basta viajar nos trens do metrô da maior cidade do Brasil às 7h da manhã no trecho entre Itaquera e Praça da Sé que vocês aprenderão o que significa, em letras garrafais, TREM LOTADO, DOIS CORPOS NÃO OCUPAM O MESMO ESPAÇO – MAS, NESTE CASO, TEM QUE OCUPAR, ou seja, o transporte de qualidade que ele tanto anuncia é mentira. Este candidato ainda tem uma coisa pior: o partidinho dele, que se julga inovador, tem a mania de se coligar com o que chamo de OS DEMÔNIOS. Sim, pois vários, vários políticos desta famigerada agremiação têm, na defesa dos próprios interesses, a sua bandeira de luta democrática. Se vocês duvidam do que falo, entrem no site do partido e vejam as caras que se repetem nos parlamentos Brasil a fora, desde os tempos da ditadura. Este seria a minha pior escolha e, se existisse apenas esta opção, eu certamente preferiria votar no macaco Tião ou no Elefante Bruno.
Se eu for de Marina, bem, esta pode ser uma boa escolha. Minha preocupação é que o discurso dela é eco-chato demais. Quando ouço ou vejo as suas entrevistas, tenho a impressão de que ela vai fazer do país uma Floresta Amazônica, voltando o Brasil para a época do descobrimento. E outra, não aguento esta teoriazinha do caos, que o mundo acabará em fogo, sem ar e todo mundo morrendo de sede. Os eco-bobos que de bobos não têm nada, pois aproveitam disso para vender camisetas e bonés, safando assim uma grana, deixam uma dúzia de babacas assustados, enchendo o nosso saco toda hora: “reduz o tempo do banho, não lava o carro toda semana, não gasta papel, etc.”
É claro, temos que preservar os recursos naturais, porque senão vamos ter problemas no futuro, mas nada de caos e muito menos fim do mundo. Um outro detalhe interessante da Marina é que as suas aparições sempre são com aquela cara de peixe morto que mais parece um zumbi morto-vivo do que uma pessoa que quer ser presidente. Pô, custa colocar um batonzinho?
Atordoado, eu ainda não sei o que fazer, mas nulo nem em branco votarei. Como já estou sem dormir mesmo, não custa perguntar: e vocês, o que farão?
O que vocês acham? Comentem!!!
Um comentário:
Pois é, esse ano a coisa tá feia com esses 3, eu não tenho muita noção de política, isso ainda porque sou novo e tudo mais, mas realmente você é um exemplo de como todos os cidadãos deveriam agir em época de eleição.
Parabéns pelo blog Marcelão, tá ótimo.
Abç
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