“SENTIMENTOS DE AVIÃO II”
E a aeronave pousou pesada em Congonhas. Chovia forte, 22 graus de temperatura, verão, 18 de janeiro de 2003. Foi assim a minha chegada para a nova vida em São Paulo. No coração, as minhas origens calando fundo. Na cabeça, a esperança de uma vida nova. Ainda me lembro das fortes emoções no aeroporto, pois ali começava uma grande paixão.
A maior metrópole da America Latina entrou assim na minha vida - forte e avassaladora. Sampa é assim: diferente, gigante, cultural e acolhedora. Difícil é o “estrangeiro” que chega aqui e não se encanta com tudo e com todos, porque, ao contrário do que se fala, o povo paulistano é gente boa. Fui muito bem acolhido e posso dizer que hoje, depois de nove anos, fiz dezenas de amigos. É claro que sempre serei o eterno “carioca”, “carica”, “mermão”, enfim, eles sempre encontrarão um jeito de me sacanear, mas nada que nos machuque ou aborreça, é só levar na esportiva. Confesso que um paulista no Rio de Janeiro sofre. Eu já sacaneei muitos; na verdade, sacaneio muitos até hoje. Zoar é o que interessa.
A grande cidade transformou a minha vida para sempre. Trouxe-me sorte, felicidade, tranquilidade e, acima de tudo, uma vontade enorme de nunca mais sair daqui. Diga-se de passagem, ela me deu o maior presente de todos, pois, para quem não sabe, o Gabriel é um puro paulistano, nascido em plena Avenida Paulista. Bem, paulistano sim, mas de sotaque bem carioca e acima de tudo botafoguense como o pai.
Nunca serei um paulistano, mas aprendi a gostar do lugar em que vivo, com todas as suas diferenças, nuances e matizes. Grandiosa por natureza, excludente para quem não a conhece, mas singela e sincera para quem decide aceitá-la.
Amo o Rio de Janeiro, pois lá vivi 30 anos felizes da minha vida. Acolhi São Paulo como o meu segundo amor e, provavelmente, viverei aqui para o resto da minha vida.
Como uma homenagem para você, São Paulo, dedico esta música que tenho certeza que o IRA escreveu para comemorá-la.
Marcelo Smith.
E a aeronave pousou pesada em Congonhas. Chovia forte, 22 graus de temperatura, verão, 18 de janeiro de 2003. Foi assim a minha chegada para a nova vida em São Paulo. No coração, as minhas origens calando fundo. Na cabeça, a esperança de uma vida nova. Ainda me lembro das fortes emoções no aeroporto, pois ali começava uma grande paixão.
A maior metrópole da America Latina entrou assim na minha vida - forte e avassaladora. Sampa é assim: diferente, gigante, cultural e acolhedora. Difícil é o “estrangeiro” que chega aqui e não se encanta com tudo e com todos, porque, ao contrário do que se fala, o povo paulistano é gente boa. Fui muito bem acolhido e posso dizer que hoje, depois de nove anos, fiz dezenas de amigos. É claro que sempre serei o eterno “carioca”, “carica”, “mermão”, enfim, eles sempre encontrarão um jeito de me sacanear, mas nada que nos machuque ou aborreça, é só levar na esportiva. Confesso que um paulista no Rio de Janeiro sofre. Eu já sacaneei muitos; na verdade, sacaneio muitos até hoje. Zoar é o que interessa.
A grande cidade transformou a minha vida para sempre. Trouxe-me sorte, felicidade, tranquilidade e, acima de tudo, uma vontade enorme de nunca mais sair daqui. Diga-se de passagem, ela me deu o maior presente de todos, pois, para quem não sabe, o Gabriel é um puro paulistano, nascido em plena Avenida Paulista. Bem, paulistano sim, mas de sotaque bem carioca e acima de tudo botafoguense como o pai.
Nunca serei um paulistano, mas aprendi a gostar do lugar em que vivo, com todas as suas diferenças, nuances e matizes. Grandiosa por natureza, excludente para quem não a conhece, mas singela e sincera para quem decide aceitá-la.
Amo o Rio de Janeiro, pois lá vivi 30 anos felizes da minha vida. Acolhi São Paulo como o meu segundo amor e, provavelmente, viverei aqui para o resto da minha vida.
Como uma homenagem para você, São Paulo, dedico esta música que tenho certeza que o IRA escreveu para comemorá-la.
Marcelo Smith.
Um comentário:
Grande canção do IRA.
Grande texto. Tu já é paulixta, Mermão!!!
Forte abraço!!!!
Kêco
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