“TALVEZ SÓ UMA GUERRA NUCLEAR NOS AJUDE”
Madrugada dessas, perdi o sono e comecei a divagar num sonho antigo. Pensei em tudo que já vi, vejo e ainda vou ver nesta vida, e por isso decidi: temos que refundar toda a nossa sociedade. O mundo atual precisa acabar para podermos reconstruir tudo de novo e talvez assim termos uma vida mais justa.
Enquanto pensava, tive uma forte dor de cabeça e, de repente, tudo ficou escuro. Voltei a si e, de repente, me vi em uma nova sociedade, totalmente reconstruída, sem diferenças de classe, sem existir quem manda e quem obedece, sem fome e miséria absolutas convivendo com a riqueza exagerada e os desperdícios, além do consumismo por toda parte. Também não existiam chefes que massacram os seu comandados, tirana, orgulho em dominar a vida de outras pessoas, maldade, crimes e opressão. Naquela sociedade não havia confraternizações de tapinhas nas costas sem sentimento, casamentos falsos baseados no comodismo, no interesse em levar vantagem em tudo, sexo sem graça, sem amor, violência doméstica, violência com os filhos, abuso sexual dentro da própria família, pedofilia, estupro e doenças venéreas. Não havia polícia, governadores, prefeitos, políticos que roubam o direito do povo, e também não havia hospitais que não têm nem uma gaze para um simples curativo ou um analgésico para uma simples dor de cabeça. Competição no trabalho, gente querendo se dar bem derrubando outras pessoas, inveja, ciúme e o querer tomar o lugar do outro não faziam parte daquele mundo. A sociedade estava curada e tudo era harmonia e felicidade. As pessoas eram felizes e apenas lutavam pela fraternidade do dia seguinte, pelo sorriso e pela paz.
De repente, um baque na cabeça, um grande solavanco e uma forte queda ao chão. Eu havia dormido no sofá e levei um baita tombo. Amanhecia, lá fora o sol dominava o céu e a temperatura estava alta. Fui até a sacada do meu apartamento pegar um ar. Será que o mundo tinha realmente se modificado?
Foi quando olhei para baixo e uma senhora de uns 60 anos, com a sua netinha no colo, catava restos de comida no lixo e deu um grito de felicidade quando achou um hambúrguer quase intacto, dando a maior dentada e passando o restante para a netinha. Infelizmente, o mundo continuava o mesmo...
Naquele momento, pensei neste texto e na música que vamos ouvir. Precisamos reconstruir tudo e refundar o que chamamos de mundo e sociedade. Talvez só uma guerra nuclear nos ajude. As pessoas precisam ser mais verdadeiras consigo mesmas e este simples ato revolucionará o mundo.
Mas vamos de música, porque, navegando no Youtube, descobri esta “obra” da música popular brasileira, que tem tudo a ver com as minhas angústias de hoje.
Gonzaguinha: um gênio!
Sangrando
Composição: Gonzaguinha
Quando eu soltar a minha voz
Por favor entenda
Que palavra por palavra
Eis aqui uma pessoa se entregando
Coração na boca
Peito aberto
Vou sangrando
São as lutas dessa nossa vida
Que eu estou cantando
Quando eu abrir minha garganta
Essa força tanta
Tudo que você ouvir
Esteja certa
Que estarei vivendo
Veja o brilho dos meus olhos
E o tremor nas minhas mãos
E o meu corpo tão suado
Transbordando toda a nossa emoção
E se eu chorar
E o sal molhar o meu sorriso
Não se espante, cante
Que o teu canto é a minha força
Pra cantar
Quando eu soltar a minha voz
Por favor, entenda
É apenas o meu jeito de viver
O que é amar
Madrugada dessas, perdi o sono e comecei a divagar num sonho antigo. Pensei em tudo que já vi, vejo e ainda vou ver nesta vida, e por isso decidi: temos que refundar toda a nossa sociedade. O mundo atual precisa acabar para podermos reconstruir tudo de novo e talvez assim termos uma vida mais justa.
Enquanto pensava, tive uma forte dor de cabeça e, de repente, tudo ficou escuro. Voltei a si e, de repente, me vi em uma nova sociedade, totalmente reconstruída, sem diferenças de classe, sem existir quem manda e quem obedece, sem fome e miséria absolutas convivendo com a riqueza exagerada e os desperdícios, além do consumismo por toda parte. Também não existiam chefes que massacram os seu comandados, tirana, orgulho em dominar a vida de outras pessoas, maldade, crimes e opressão. Naquela sociedade não havia confraternizações de tapinhas nas costas sem sentimento, casamentos falsos baseados no comodismo, no interesse em levar vantagem em tudo, sexo sem graça, sem amor, violência doméstica, violência com os filhos, abuso sexual dentro da própria família, pedofilia, estupro e doenças venéreas. Não havia polícia, governadores, prefeitos, políticos que roubam o direito do povo, e também não havia hospitais que não têm nem uma gaze para um simples curativo ou um analgésico para uma simples dor de cabeça. Competição no trabalho, gente querendo se dar bem derrubando outras pessoas, inveja, ciúme e o querer tomar o lugar do outro não faziam parte daquele mundo. A sociedade estava curada e tudo era harmonia e felicidade. As pessoas eram felizes e apenas lutavam pela fraternidade do dia seguinte, pelo sorriso e pela paz.
De repente, um baque na cabeça, um grande solavanco e uma forte queda ao chão. Eu havia dormido no sofá e levei um baita tombo. Amanhecia, lá fora o sol dominava o céu e a temperatura estava alta. Fui até a sacada do meu apartamento pegar um ar. Será que o mundo tinha realmente se modificado?
Foi quando olhei para baixo e uma senhora de uns 60 anos, com a sua netinha no colo, catava restos de comida no lixo e deu um grito de felicidade quando achou um hambúrguer quase intacto, dando a maior dentada e passando o restante para a netinha. Infelizmente, o mundo continuava o mesmo...
Naquele momento, pensei neste texto e na música que vamos ouvir. Precisamos reconstruir tudo e refundar o que chamamos de mundo e sociedade. Talvez só uma guerra nuclear nos ajude. As pessoas precisam ser mais verdadeiras consigo mesmas e este simples ato revolucionará o mundo.
Mas vamos de música, porque, navegando no Youtube, descobri esta “obra” da música popular brasileira, que tem tudo a ver com as minhas angústias de hoje.
Gonzaguinha: um gênio!
Sangrando
Composição: Gonzaguinha
Quando eu soltar a minha voz
Por favor entenda
Que palavra por palavra
Eis aqui uma pessoa se entregando
Coração na boca
Peito aberto
Vou sangrando
São as lutas dessa nossa vida
Que eu estou cantando
Quando eu abrir minha garganta
Essa força tanta
Tudo que você ouvir
Esteja certa
Que estarei vivendo
Veja o brilho dos meus olhos
E o tremor nas minhas mãos
E o meu corpo tão suado
Transbordando toda a nossa emoção
E se eu chorar
E o sal molhar o meu sorriso
Não se espante, cante
Que o teu canto é a minha força
Pra cantar
Quando eu soltar a minha voz
Por favor, entenda
É apenas o meu jeito de viver
O que é amar
Um comentário:
Porra, monstro! Tu ta escrevendo bem hein!
Consegui me imaginar nessa sua quimera noturna e sentir a frustração do despertar...
Postar um comentário