“ Como é grande o meu amor por você”
Mais um ano, mais um janeiro e mais uma tragédia abala o Rio de Janeiro. Confesso que passei o dia inteiro tentando dispersar a tristeza, mas foi impossível, pois, novamente, ver a minha querida cidade ser notícia no cine desgraça da vida foi duro demais.
Muita gente não sabe, mas a minha vida profissional começou andando por aquelas ruas, como office boy da saudosa Varig. Sim, durante cinco anos da minha vida a Av. Treze de Maio, a Cinelândia e todas aquelas ruas adjacentes fizeram parte do meu dia a dia. Os prédios ruiram levando-me várias e deliciosas lembranças. Pior, pois considero aquela parte do centro do Rio uma das mais bonitas e gostosas de toda a cidade. Vocês não têm noção de quantos barzinhos, livrarias e lojas de discos aquele quarteirão guardava. Sem contar a possibilidade de caminhar tranquilamente por aquelas ruas, pois, além de serem fechadas para o trânsito, a quantidade de meliantes que normalmente fazem ponto nos grandes centros é reduzida. Outra coisa, diante do Teatro Municipal, o carioca se encontra para viver a sua vida cultural.
Pois bem, mais uma vez o Rio vai chorar os seus mortos, mas devemos dar graças a Deus porque, se o acidente tivesse acontecido às 18h, teríamos centenas de corpos de trabalhadores mortos, pois aquela região é conhecida pelos seus apinhados escritórios, pontos de ônibus, etc.
Enfim, não gosto de escrever sobre coisas tristes, mas não posso deixar passar. Preciso homenagear todos que se foram, todos que se salvaram e também a cidade que de maravilhosa tem tudo.
Emocionado, encerro por aqui.
“Com palavras, eu não sei dizer como é grande o meu amor por você.”
Que Deus tenha piedade de nós (ele já teve ontem!).
Marcelo Smith
Mais um ano, mais um janeiro e mais uma tragédia abala o Rio de Janeiro. Confesso que passei o dia inteiro tentando dispersar a tristeza, mas foi impossível, pois, novamente, ver a minha querida cidade ser notícia no cine desgraça da vida foi duro demais.
Muita gente não sabe, mas a minha vida profissional começou andando por aquelas ruas, como office boy da saudosa Varig. Sim, durante cinco anos da minha vida a Av. Treze de Maio, a Cinelândia e todas aquelas ruas adjacentes fizeram parte do meu dia a dia. Os prédios ruiram levando-me várias e deliciosas lembranças. Pior, pois considero aquela parte do centro do Rio uma das mais bonitas e gostosas de toda a cidade. Vocês não têm noção de quantos barzinhos, livrarias e lojas de discos aquele quarteirão guardava. Sem contar a possibilidade de caminhar tranquilamente por aquelas ruas, pois, além de serem fechadas para o trânsito, a quantidade de meliantes que normalmente fazem ponto nos grandes centros é reduzida. Outra coisa, diante do Teatro Municipal, o carioca se encontra para viver a sua vida cultural.
Pois bem, mais uma vez o Rio vai chorar os seus mortos, mas devemos dar graças a Deus porque, se o acidente tivesse acontecido às 18h, teríamos centenas de corpos de trabalhadores mortos, pois aquela região é conhecida pelos seus apinhados escritórios, pontos de ônibus, etc.
Enfim, não gosto de escrever sobre coisas tristes, mas não posso deixar passar. Preciso homenagear todos que se foram, todos que se salvaram e também a cidade que de maravilhosa tem tudo.
Emocionado, encerro por aqui.
“Com palavras, eu não sei dizer como é grande o meu amor por você.”
Que Deus tenha piedade de nós (ele já teve ontem!).
Marcelo Smith
Um comentário:
Deixando de lado todo o sarcasmo, a cena parecia muito o 11 de setembro, e a cena do pessoal correndo com a fumaça praticamente perseguindo-os, é chocante.
Abs.
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