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RESISTENCIA INTERNATIONAL

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sexta-feira, 25 de maio de 2012

CULT 111 - ARTIGO

“UTOPIA”

Voar sempre foi um enorme prazer; e olha que comecei cedo. Aos 10 meses fui do Rio de Janeiro para Salvador a bordo do “moderno BOEING 727-100”, da extinta e tradicional Cruzeiro do Sul, no seu famoso voo SC300.

Depois disso, foram tantas idas e vindas de avião que já perdi a conta. Um detalhe que nunca relatei para ninguém é por que sempre gostei de voar. Talvez tenha sido por começar a fazer isso muito cedo, talvez por ter tido toda uma história familiar e profissional ligada à aviação comercial brasileira, mas um outro fato que muitos desconhecem é que eu também sempre me perguntei porque o meu coração dispara todas as vezes que o avião alinha na pista e inicia a corrida de decolagem. Ah, tem outra coisa interessante: EU SEMPRE MOREI PRÓXIMO A AEROPORTOS ou em cidades que fazem parte das ROTAS DE AVIÕES.

Esta semana, curtindo mais uma decolagem da sacada do meu apartamento, comecei a pensar de onde vem de fato esta paixão, esta sensação de coração disparado e o sentimento de liberdade quando estou nos céus.

A grande verdade é que, navegando entre as nuvens, todas as mazelas, tristezas e sentimentos ruins ficam no solo. A leveza da atmosfera nos faz entrar em contato profundo com o sentimento de fraternidade, pureza e coisas boas. Se pudéssemos transformar o mundo, melhor seria fazermos do céu a nossa casa, sem materialismo, maldades, ódio, inveja, conspiração, traição, melhor ainda, tudo que é desgraça humana estaria curado.

Amo tanto o céu, que um dia pensei em pilotar aeronaves como profissão, mas desisti do sonho, principalmente porque a profissionalização do meu ato de voar faria com que o prazer se transformasse em algo automático, sem a paixão do coração que bate forte. Deixei esta ideia de lado e mantive guardado no peito o sentimento de liberdade dos pássaros. Voar cura seres humanos, transformando-os em pássaros libertos da sua própria pequenez entranhada neste corpo falho que arrastamos pela terra. Se buscássemos mais a leveza do ar seríamos felizes de fato. Seríamos solidários, amaríamos mais, sorriríamos mais, enfim, seríamos tudo aquilo que jamais conseguiremos ser: “ Seres de Paz” .

Bem, para comemorar a liberdade que só o céu pode nos dar, vamos ouvir The Beatles, “ FREE AS A BIRD”. Aumenta o som e viaja, pois vale muito a pena!

Marcelo Smith








Um comentário:

Kêco disse...

Também adoro voar. Ah, também adoro Beatles!!!!

Excelente!!
Abração.