"Onde as ruas nunca terão nome”
O cenário MAD MAX do post passado ainda me influencia para o texto desta semana. Graças a Deus não fui agredido verbalmente, mas continuei observando o meio em que vivemos, as pessoas na rua, no transporte, no restaurante, no banco, no trabalho, etc. Olhei com o meu olhar ainda mais crítico, buscando encontrar a saída para dias melhores. Refleti cada um desses sete últimos dias e, infelizmente, ainda não encontrei nem 1% da solução para essa equação maldita. Sou apenas um homem trabalhador, honesto, na verdade, combatente diário em busca da paz, e que está longe de ser o mais perfeito do mundo. Sou otimista, nunca pessimista. Sou muito feliz, nunca depressivo. Sou agregador de pessoas, mas nunca serei unanimidade. Até já quis ganhar status de revolucionário (eu ainda era adolescente), mas os anos, as mágoas e decepções trataram de aprimorar este sentimento de revolução.
Decidi revolucionar a mim mesmo, para depois tentar (eu disse TENTAR) ajudar os outros. Ainda assim, o fracasso seria o meu destino normal. Estamos falando de bilhões de pessoas desesperadas por algo novo, que nem mesmo sabem do que se trata ou como podem alcançar isso. Consumistas vorazes, compram tudo e todos, mas não conseguem comprar a própria felicidade nem o grande amor, pensamentos puros, amizade, bom-senso, ou seja, o que deveria ser o DNA básico do ser humano moderno, que tanto sonhávamos nos anos 80, virou meta que nunca será alcançada. Na prática, a porra toda acabou meu povo, e não será um simples mortal como eu que salvará a Terra inteira. Nem que eu me reinventasse, iria compreender o que vai na cabeça de um monte de babacas (Homens e Mulheres) desta geração pós-1980, geração Y, como dizem os sociólogos. Aliás, seria preconceito fechar nesta geração, porque conheço um monte de sexagenários babacas, quarentões mais babacas ainda, enfim, a babaquice reina e impera em todos os quadrantes do nosso mundinho.
Portanto, meu amigos, a minha revolução é aqui. Escolhi este espaço porque não há nada de mais democrático... Porque, se você não gostar do que eu escrevo ou até se indignar porque se identificou como um babaca, você pode simplesmente sair da página e continuar na sua ignorância. Outra opção é me escrever questionando, criticando, me apresentando uma solução e não aceitando a teoria sociológica moderna que estou propondo. Debater tem que ser o caminho, sem radicalismos ufanistas, enfim, a livre escolha de opiniões e posicionamentos é saudável para seres ditos “racionais”, como os livros da escola dizem que a raça humana é. Meu amigo Keko que o diga... os cachorros (ser inferior e irracional, classificado assim nos mesmos livros que citei agora há pouco) são mais amigos de humanos do que a gente.
Enfim senhores, façam o seu dever de casa. Reflitam internamente o que vocês podem fazer pelo colega do lado. Busquem uma solução interna, se apliquem em conquistar equilíbrio para amar pessoas, animais, plantas, enfim, tudo que é ser vivo que habita o planeta. Estou te provocando porque estou sendo provocado a mudar. A Guerra não é contra o cara do seu lado, é contra nós mesmos. Fomos criados para combater todos os dias, mas, infelizmente, te ensinaram o inimigo errado, pois vamos continuar matando gente, gerando uma porrada de outras mazelas, sem nunca chegarmos perto do paraíso sonhado pelos cristãos. Já disse aqui que uma bomba nuclear talvez fosse a solução, mas, se sobrar uma micro-célula da raça humana atual, nascerão monstros novamente. E detalhe, eu também me incluo neste bolo doido. Talvez a minha única diferença seja que já estou indignado há tempos lutando por dias melhores.
Portanto, e sem medo de ser feliz, o nosso inimigo sempre foi único, NÓS MESMOS! E enquanto não formos humildes e decentes para assumir isso, nada terá jeito. Eu já assumi!
Comentem, questionem, escrevam: resistencianaweb@yahoo.com.br
Vamos ouvir um som dos gênios do U2!
Marcelo Smith
Um comentário:
Texto fódão.
O dia q o ser humano aprender a racionalizar, deixando de lado a vantagem em benefício próprio, poderemos, quem sabe, dizer q ele está perto de ser considerado algo decente como os cães.
Abraços e foda-se a humanidade q se acha o último dente na boca do Tião Macalé.
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