“ESQUENTANDO OS TAMBORINS III”
Já citei isso aqui: todo carioca, seja roqueiro ou funkeiro, não importa o credo, a cor ou a opção sexual, na época de carnaval passa a ser um folião, especialista nos temas carnavalescos. Melhor ainda, todo carioca tem o seu time e a sua escola de samba. Comigo nunca foi diferente, sempre curti muito esta época e, levado pela minha tradição familiar (o meu querido pai é um colecionador de discos de samba-enredo), me tornei um especialista também. Ah, sou mangueirense de coração, apaixonado perdidamente pela Estação Primeira. E neste post falarei exatamente dos sambas-enredo.
Muita gente não sabe, mas aquela música que o “puxador” canta durante o desfile por mais de uma hora talvez seja o cérebro de uma escola de samba. Sim, o samba-enredo precisa ser concebido de acordo com o tema escolhido e, acima de tudo, precisa ser alegre, empolgar 5000 pessoas para desfilar, cantar e defender as cores da escola. Além de tudo isso, a bateria da escola tem que estar em perfeita sintonia com a letra para que a escola não perca o ritmo, detonando todo o desfile e, com isso, acabando com um ano de trabalho e dedicação de milhares de profissionais.
Ao longo da minha vida, vários sambas-enredo marcaram a minha história. Para vocês terem uma ideia, começávamos a ouvir os sambas logo após o Natal, porque o meu pai, tradicionalmente, pedia o LP dos sambas do ano seguinte como presente de amigo oculto (ou amigo secreto, se preferirem). Para falar a verdade, todo o disco era ouvido muitas e muitas vezes até o carnaval e sempre nos reuníamos para escolher o melhor samba daquele ano, portanto meus amigos, até mais ou menos 2002, sempre tive um samba que me marcou de alguma maneira. Eu sei que vários conterrâneos também tiveram a mesma experiência.
Escolher, entre dezenas de sambas, alguns para homenagear aqui, me parece injusto, mas este blog, fiel aos seus princípios culturais e de multimídia, fez a lista dos TOP 5. De qualquer maneira, um deles (o Primeiro da lista, Mangueira 1984) é o que mais mexe comigo. Sabem por quê? Neste ano, na famosa reunião familiar que elegia os melhores sambas, este samba foi considerado o pior de todos, inclusive o clube dos antimangueira (Manoel, meu pai, meu irmão, etc. etc.) chegou a apregoar que a verde e rosa cairia para o segundo grupo. Ledo engano, pois, na verdade, a minha querida escola foi SUPERCAMPEÃ, após 20 anos sem títulos, puxada pela voz do saudoso Jamelão. Ah, naquele ano também foi a inauguração do sambródromo do Rio de Janeiro, e a Mangueira, com mais de 5000 componentes, foi até o final da avenida, retornando e fazendo outro desfile, tudo dentro do tempo regulamentar. Magia pura!
Agora, convido todo mundo a se emocionar com a miniaula de sentimento e sonho, que são os elementos principais do carnaval.
Vamos nessa! Bom feriado, bom descanso, boa folia, e, acima de tudo, FELICIDADE BRASIL!
Já citei isso aqui: todo carioca, seja roqueiro ou funkeiro, não importa o credo, a cor ou a opção sexual, na época de carnaval passa a ser um folião, especialista nos temas carnavalescos. Melhor ainda, todo carioca tem o seu time e a sua escola de samba. Comigo nunca foi diferente, sempre curti muito esta época e, levado pela minha tradição familiar (o meu querido pai é um colecionador de discos de samba-enredo), me tornei um especialista também. Ah, sou mangueirense de coração, apaixonado perdidamente pela Estação Primeira. E neste post falarei exatamente dos sambas-enredo.
Muita gente não sabe, mas aquela música que o “puxador” canta durante o desfile por mais de uma hora talvez seja o cérebro de uma escola de samba. Sim, o samba-enredo precisa ser concebido de acordo com o tema escolhido e, acima de tudo, precisa ser alegre, empolgar 5000 pessoas para desfilar, cantar e defender as cores da escola. Além de tudo isso, a bateria da escola tem que estar em perfeita sintonia com a letra para que a escola não perca o ritmo, detonando todo o desfile e, com isso, acabando com um ano de trabalho e dedicação de milhares de profissionais.
Ao longo da minha vida, vários sambas-enredo marcaram a minha história. Para vocês terem uma ideia, começávamos a ouvir os sambas logo após o Natal, porque o meu pai, tradicionalmente, pedia o LP dos sambas do ano seguinte como presente de amigo oculto (ou amigo secreto, se preferirem). Para falar a verdade, todo o disco era ouvido muitas e muitas vezes até o carnaval e sempre nos reuníamos para escolher o melhor samba daquele ano, portanto meus amigos, até mais ou menos 2002, sempre tive um samba que me marcou de alguma maneira. Eu sei que vários conterrâneos também tiveram a mesma experiência.
Escolher, entre dezenas de sambas, alguns para homenagear aqui, me parece injusto, mas este blog, fiel aos seus princípios culturais e de multimídia, fez a lista dos TOP 5. De qualquer maneira, um deles (o Primeiro da lista, Mangueira 1984) é o que mais mexe comigo. Sabem por quê? Neste ano, na famosa reunião familiar que elegia os melhores sambas, este samba foi considerado o pior de todos, inclusive o clube dos antimangueira (Manoel, meu pai, meu irmão, etc. etc.) chegou a apregoar que a verde e rosa cairia para o segundo grupo. Ledo engano, pois, na verdade, a minha querida escola foi SUPERCAMPEÃ, após 20 anos sem títulos, puxada pela voz do saudoso Jamelão. Ah, naquele ano também foi a inauguração do sambródromo do Rio de Janeiro, e a Mangueira, com mais de 5000 componentes, foi até o final da avenida, retornando e fazendo outro desfile, tudo dentro do tempo regulamentar. Magia pura!
Agora, convido todo mundo a se emocionar com a miniaula de sentimento e sonho, que são os elementos principais do carnaval.
Vamos nessa! Bom feriado, bom descanso, boa folia, e, acima de tudo, FELICIDADE BRASIL!
Ah, vou dar uma colher de chá e colocar mais um samba maravilhoso, afinal é carnaval. Vamos explodir de felicidade!
Um comentário:
Fato, meu brother! Isso é realmente tradição Carioca...rs
Grande Abraço.
Kêco
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