“Eu só não sou idiota”
E mais um carnaval passou, com mais de uma centena de mortos nas estradas, milhares de feridos, muitas pessoas com coma alcoólico, overdose, sexo sem proteção, enfim, de uma festa que era para ser 100% alegre e feliz, colecionamos cada vez mais tragédias, que só aumentam ano após ano.
Este ano ainda tivemos duas situações inusitadas no âmbito mundial durante a folia brasileira: um teste nuclear (Coréia-de-malucos-do-Norte) e a renúncia do Papa.
Renúncia do Papa? Como assim? É verdade meus amigos, após oito anos de pontificado, Bento XVI caiu, deixando toda a comunidade católica atônita em plena segunda-feira de carnaval. Mundo afora, todos assistiram à notícia da renúncia do Papa sem entender “bulhufas” do que estava acontecendo. Nunca, na história desta poderosa Igreja, um papa renunciou. Na realidade, já aconteceu sim, mas tem tanto tempo (cerca de 600 anos) que quase ninguém se lembra mais. Aliás, como tudo nesta instituição, esta renúncia do passado era mantida como “segredo de estado”. Sim, meus amigos, muita gente não sabe disso, mas o Vaticano é um ESTADO, ou seja, é UM PAÍS, e, diga-se de passagem, PODEROSÍSSIMO financeiramente, politicamente, territorialmente, etc.
A “Mãe De Todas As Verdades” é que Joseph Ratzinger nunca conseguiu a unimidade política, nem o amor dos fiéis, como o seu antecessor João Paulo II, e, desde 2005, colecionou muitos desafetos. A sua saída pode ser entendida em vários prismas, mas foi provavelmente uma medida drástica, na tentativa de segurar uma instituição milenar que reinou poderosa por vários e vários séculos, mas que começa a dar sinais de profunda instabilidade, quem sabe de uma crise que poderá levá-los ao topo novamente ou à ruína completa. Só nos resta sentar na arquibancada e conferir o vem por trás desta renúncia. E já teve gente que previu isso. Veja a citação de São Malaquias:
A profecia de São Malaquias, ou "Profecia dos Papas", é um elenco de 112 frases curtas em latim que indicariam o número de papas, considerada uma premonição atribuída a São Malaquias, bispo de Armagh, que viveu no século 12. A obra prevê que o próximo papa vai ser o último antes da destruição de Roma e do fim da Igreja Católica.
A profecia foi publicada em 1595 pelo histórico beneditino Arnold de Wyon, dentro da sua obra "'Lignum Vitae, Ornamentum et decus Ecclesiae" [A Árvore da Vida, enfeite e decoração da Igreja, na tradução livre].
Segundo a tradição, em 1139 Malaquias foi chamado a Roma pelo papa Inocêncio 2º para ser nomeado bispo e próprio na Cidade Eterna ele teria tido um sonho sobre os futuros papas.
Malaquias relatou sobre a visão através de uma longa sequência de frases obscuras, em um manuscrito intitulado "Prophetia de Summis Pontificibus" [Profecia sobre Supremos Pontífices, na tradução livre].
As frases descrevem as características mais marcantes de todos os papas a partir de Celestino 2º, eleito em 1143. O manuscrito foi então depositado nos arquivos do Vaticano, onde permaneceu esquecido até sua redescoberta em 1590.
De acordo com algumas interpretações da lista, o papa Bento 16 seria o penúltimo pontífice da historia da igreja, que terminaria com um papa descrito como Petrus Romanus [Pedro de Roma, ou Pedro Romano, na tradução livre] cujo pontificado, de acordo com a profecia, vai terminar com a destruição da cidade de Roma, e com o simultâneo fim da igreja e do mundo.
Com mais essa teoria do fim do mundo (tem gente que adora uma), fiquemos espertos, porque tudo isso pode ser um sinal de que a Democracia efetiva chega ao Planeta Terra com todas as suas cores, ou o mundo pode estar realmente com os seus dias contados.
Eu prefiro ficar em cima do muro. Uma transformação tão revolucionária (democracia) assim não seria tão simples e pode conter um gigantesco jogo de cena. Os seres humanos da Terra NUNCA na sua história se rebaixaram para promover a Liberdade, mas sim mataram e destruíram em nome de um cara que chamam de Deus nos mais variados idiomas e religiões conhecidos do mundo...
O Papado é um Reinado disfarçado de sacerdócio humilde que, ao ser criado, pode ter determinado o fim da própria Igreja ao invés de unificá-la. Lembrem-se: Poder e Religião misturados acabam destruindo um ao outro.
Todo mundo que me conhece sabe o quanto sou defensor mordaz da liberdade de expressão e religião, defendendo isso custe o que custar. Eu só não sou idiota...
Comentem!!
Marcelo Smith
Um comentário:
Kêco Geronimo diz: Religião é o câncer da inteligência!
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